domingo, 15 de fevereiro de 2015

A jornada em busca de novos ideais.

Deck Cigano Petit Lenormand

Em nossa jornada existencial somos eternamente um cavaleiro. Por vezes destemidos e corajosos, embora às vezes fracos e oprimidos pelo medo. Somos o senhor de nossos caminhos, mesmo quando nossos destinos estão traçados. Podemos escolher quais serão as rotas que nos levarão ao nosso futuro, mas em todas elas, todas as provações já estarão devidamente posicionadas a nossa frente, cabendo unicamente a nós decidirmos como iremos encarar esses obstáculos e como iremos lidar com as situações, bem como com as reações finais, dada nossas ações.

Certos de que nossas escolhas serão sempre as melhores, esquecemo-nos de apurar por muitas vezes, as consequências das mesmas, antes é claro, de seguirmos rumo ao que nos espera além das pedras a nossa frente.

A destreza em nossa jornada nem sempre é pesada com inteligência e sensibilidade, pois como seres individualistas que somos na maioria das vezes, priorizamos o nosso lado na maioria das vezes sem nos importarmos com os resultados de nossas ações e escolhas frente a quem nos acompanham, estejam essas pessoas ligadas diretamente a nós ou simplesmente em nosso caminho.

É fato que se uma pessoa tem muita sede, após uma longa jornada e ela encontra-se frente a frente com outra em igual situação, e no caminho de ambas existe apenas um copo de água, a disputa pelo mesmo seria inevitável, pois raramente se pesaria a oportunidade de aprendermos a dividir para termos mais um pouco de força e juntos seguirmos em frente para alcançarmos uma fonte maior que poderia nos saciar por completo, bem como a outras pessoas.

Esse é o fatalismo de nossa individualidade. E nesse momento, percebemos que nosso bravo cavaleiro se torna egoísta e manipulador, pois oculta sobre si o véu da mesquinharia e solidão prezando unicamente por si acima de tudo e de todos.

Mas quando o cavaleiro toma consciência de si e de seu papel como bravo senhor de sua jornada e mera peça que se movimenta no grande jogo da vida, descobre que a melhor estratégia é trazer à tona a segurança para quem o segue para que a conquista seja maior: A conquista de todos.
É nesse momento que o cavaleiro se transforma no mensageiro das energias positivas que nutri e abençoa as pessoas que se entregam a sua companhia seguindo e aguardando as boas noticias e grandes novidades que se podem alcançar ao aprendermos que sozinhos poderíamos ser grandes, mas que unidos somos infinitamente maiores.

Deck Cigano
Rosalinda da Matta
Grandes líderes descobriram que quando lutavam sozinhos em sua jornada, eles conquistavam reinos sozinhos, recebendo como principal reação a suas jornadas, inimigos, noticias ruins e muitas vezes, se tornavam pessoas fadadas ao sucesso desastroso e curto. Mas quando aprenderam a dividir para conquistar, e uniram forças, as conquistas se tornavam maiores e mais proveitosas, pois sempre aumentavam suas capacidades de expansão quando o crescimento era unido.

Ao mesmo tempo, um cavaleiro pode trazer notícias boas ou ruins, dependendo unicamente das circunstancias que o cercam, bem como pode receber pessoas de boas intenções que trilham sua intenção ao lado do mesmo, assim como pessoas que querem apenas uma oportunidade pequena para derrubar e assumir o seu lugar não importando os meios e consequências que aquilo poderá trazer na vida de ambas.

Quando saímos em uma jornada, é preciso que tenhamos objetivos definidos, totalmente medidos para que tenhamos a compreensão de que todas as nossas escolhas produzem consequências que poderão ser boas ou não, tanto para nós quanto para outros ao nosso redor.

Nossas escolhas pelos caminhos da vida nos trazem e nos aproximam de resultados que nem sempre são os quais esperamos, mas temos que ainda sim termos a consciência de que tudo é parte e fruto do que nós mesmos plantamos em nossas caminhadas. Nosso cavaleiro interno tem espirito aventureiro e almeja buscar ideais e alcançar o novo em seu caminho. Mas é nesse momento que nos deparamos com o maior obstáculo que poderíamos encontrar: Somos um cavaleiro bravo em nosso corcel. Mas sem nosso comando e nossa direção, nosso fiel amigo não nos conduzira a nenhum passo!


Nessa hora, o medo nos invade do incerto a nossa frente, e tememos o que o futuro nos reserva, mas como descobrir se as novidades serão boas ou não, se não tivermos a capacidade de ousar avançar e sermos os condutores de nossa jornada?





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